Blog

O amianto entre o mundo médico e o mundo jurídico

17 May, 2018

Dr Mauro Menezes. Foto: Inácio Teixeira/Coperphoto

Na manhã desta quinta-feira (17), durante a programação do 2º Seminário Internacional Brasil Sem Amianto, foi realizado o painel "Caminhos Cruzados: Diálogos entre o mundo médico e legal em doenças relacionados ao amianto". Durante a mesa de discussões, o advogado Mauro Menezes, a procuradora Marcia Kamei Lopez Aliaga e o médico norte-americano Arthur Frank discutiram a necessidade de que haja uma interlocução entre os campos médico e jurídico, para que os conceitos e as técnicas de diagnósticos sejam uniformizados.

O advogado Mauro Menezes chamou a atenção para os elementos jurídicos que dão suporte à constatação de doenças relacionadas ao amianto, enfatizando a necessidade de aprimoramentos na utilização de dados do sistema público de saúde e no aproveitamento judicial do nexo técnico epidemiológico estabelecido por lei. O advogado enfatizou as vitórias recentes do movimento social e ressaltou que há desafios iminentes na luta antiamianto, conclamando os trabalhadores e representantes institucionais a seguirem mobilizados para o enfrentamento desses desafios.

O médico Arthur Frank, por sua vez, ressaltou a relevância de que advogados e procuradores se apropriem da linguagem médica e dos procedimentos necessários ao correto diagnóstico das doenças relacionadas ao amianto. Por fim, a procuradora Márcia Kamei demandou a estandarização dos critérios médicos de procedimentos e diagnóstico, destacando, ainda, a necessidade de um diálogo interinstitucional para cruzamento de dados que agreguem o histórico ocupacional dos trabalhadores, os riscos associados ao trabalho e os indicadores de doenças asbesto-relacionadas.

Por João Gabriel - informações do site: tv povo

Série D: Flu de Feira e Jacuipense vencem; Vitória da Conquista perde

13 May, 2018

Série D: Flu de Feira e Jacuipense vencem; Vitória da Conquista perde mais uma

Foto: Divulgação/ Flu de Feira

Jogando nos seus domínios, o Fluminense de Feira e o Jacuipense venceram nesta quarta na rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, neste domingo (13). Longe de casa, o Vitória da Conquista perdeu mais uma na competição. No Joia da Princesa, o Touro do Sertão fez bonito e goleou o Murici-AL por 4 a 0. Deysinho, Maranhão, Jailson e Levi marcaram os gols do time baiano, que com a vitória segue na segunda colocação com nove pontos no Grupo A8. Jogando ainda no Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe, o Leão do Sisal venceu o Sergipe por 2 a 0, com gols de Uelliton, e assumiu a vice-liderança da chave A7 com cinco pontos. Já o Bode foi derrotado por 3 a 0 pelo Santa Rita, no Olival Elias, em Alagoas. Apesar do revés, a equipe conquistense segue na terceira posição, no A9, com quatro pontos. Na próxima rodada, no domingo (20), Jacuipense recebe a visita do ASA, novamente no Eliel Martins, às 15h e o Flu de Feira encara o Flamengo-PE, na cidade pernambucana de Arcoverde, a partir das 16h. Na segunda-feira (21), às 20h, é a vez do Vitória da Conquista voltar ao gramado para encarar o Itabaiana-SE, no Lomantão.                Por Leandro Aragão - Bahia Notícias

Amianto: Sama e Saint-Gobain são condenadas a pagar R$ 31 milhões.

20 Apr, 2018

Amianto: Sama e Saint-Gobain são condenadas a pagar R$ 31 mi por danos morais

Foto: Reprodução / Senado

A Justiça Federal condenou a mineradora Sama S/A Minerações Associadas e a multinacional Saint-Gobain do Brasil Produtos Químicos Industriais e para Construção Ltda a pagarem R$ 31.423.370,00 por danos morais coletivos, a pedido do Ministério Público da Bahia (MP/BA) e do Ministério Público Federal (MPF) em Vitória da Conquista. A sentença ainda determina que o valor seja revertido em favor de projetos culturais, sociais e ambientais para o município de Bom Jesus da Serra. De acordo com os MPs, a Sama explorou amianto na jazida São Félix do Amianto, entre os anos 1940 e 1968. Ao fim das atividades de extração, entretanto, não foram adotadas medidas satisfatórias para mitigação dos efeitos do mineral nos habitantes da região, deixando resíduos que teriam contaminado um número indeterminado de pessoas. Além do pagamento do valor, a Justiça também determinou o isolamento e sinalização da área para impedir a entrada de pessoas não autorizadas, identificação, seleção e demolição de edificações construídas com os rejeitos, além do monitoramento da área por no mínimo cinco anos. As empresas terão também de isolar as cavas provocadas pela atividade mineradora e realizar um Plano de Recuperação da Área Degradada e campanhas em veículos de imprensa e escolas para esclarecer à população quanto aos riscos de inalação de fibras do mineral em caso de movimentação dos materiais.                  informações: Bahia Notícias.

Anunciantes